Comissão de Constituição e Justiça delibera sobre projetos que tramitam na ALRN
janeiro 16, 2018
Dos projetos governamentais avaliados na reunião desta terça-feira, 16, pela
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio
Grande do Norte, três tiveram parecer favorável pela admissibilidade e foram
enviados para análise pela Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF).
Foto: Eduardo Maia
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Um dos projetos que já havia sido analisado, a mensagem que
trata da alienação de imóveis, não seguiu para a CFF pois receberá um
substitutivo à mensagem original por parte do executivo.
As mensagens encaminhadas para a Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) são:
a mensagem que trata da revisão do Plano Plurianual do RN para o quadriênio
2016-2019, atendendo uma exigência da Caixa Econômica, e a mensagem que trata
da venda de ações da Potigás.
A CCJ também analisou a mensagem que autoriza o governo, por meio da Empresa
Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte (Emgern), a conceder desconto para os
débitos originados das operações de créditos aportadas ao estado. A matéria
teve relatoria do deputado Albert Dickson (PROS). Por se tratar de uma matéria
tributária, o relator pediu diligência pois precisa estar acompanhada do
relatório de impacto financeiro. Na prática, é uma autorização para o poder executivo
conceder incentivo financeiro para a liquidação ou renegociação de dívidas
decorrentes dos empréstimos e financiamentos originadas nas empresas do extinto
Sistema Financeiro Estadual. Com relação a esta mensagem, o deputado Fernando
Mineiro (PT) fez críticas ao governo e disse que já protocolou um pedido de
parecer sobre o assunto junto ao Ministério Público (MPE-RN) e Tribunal de
Contas do Estado (TCE-RN).
O deputado Albert Dickson também pediu diligência em outra
matéria de sua relatoria, a que trata do aumento da alíquota da previdência de
11% para 14%. O governo tem 24 horas para fornecer informações sobre o impacto
financeiro da medida, que também precisa de análise do Conselho Previdenciário.
A deputada Larissa Rosado (PSB), relatora da mensagem que trata da Lei Orgânica e do Plano de Cargos de Pessoal da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fundase), pediu vista.
A matéria com relatoria do deputado Galeno Torquato (PSD), foi a que o governo solicita
a autorização para utilizar, para pagamento dos benefícios previdenciários aos
segurados do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio Grande do
Norte (RPPS/RN) e a seus dependentes, das aplicações a vencer. O projeto
ressalta que a proposta contempla a obrigação de retorno ao Funfirn, até o ano
de 2040, mediante a transferência de bens imóveis de propriedade do Estado.
A presidente da CCJ, deputada Márcia Maia (PSDB), foi a relatora da mensagem que
autoriza a instituição do Fundo Especial de Créditos Inadimplidos e Dívida
Ativa – Fecidat/RN. A parlamentar apresentou seu relatório com emenda
modificativa para facilitar a gestão de ativos. A segunda matéria de sua
relatoria, que trata do pedido de compensação do duodécimo com o afastamento de
servidores, teve parecer pela inconstitucionalidade. Com o projeto, o governo
solicita que o ônus com os servidores do executivo cedidos a outros poderes
seja descontado no repasse do duodécimo. A deputada argumentou que já
existe lei tratando da matéria no RN e que basta ser cumprida.
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