Operação Capuleto apura crimes com recursos públicos
maio 23, 2017
O Ministério Público do Rio Grande do Norte, através das promotorias
de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da comarca de Natal e do Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia
Militar, deflagrou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (23), a
operação Capuleto.
Foram expedidos pelo juíz da 6ª Vara Criminal da Comarca de Natal, sete
mandados de busca e apreensão, todos cumpridos na cidade de Natal. A
investigação, decorrente da operação Candeeiro, apura a prática dos crimes de
peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, decorrentes da
malversação de recursos públicos oriundos de convênio firmado entre o Idema/RN
e a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar (Fundep),
para cuja execução foi contratada a empresa Plana Edificações Ltda, e tem por
objeto a reforma do Ecocentro, com recursos oriundos da compensação ambiental
da empresa Brasventos Eolo Geradora de Energia S/A.
Além disso, também é investigado o pagamento de vantagens indevidas a agentes
públicos para renovação do contrato do Idema/RN com a mesma Fundep, referente
ao projeto Barco-Escola Chama-Maré, que realiza passeios ecológicos no rio
Potengi.
Foram alvos da operação: Verona Veículos Ltda ME; Pedro Gomes Júnior, conhecido
como Júnior Verona; Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra
Potiguar (Fundep); Plana Edificações Ltda ME; Francisco das Chagas Abreu
Rodrigues, conhecido como Macau; Filipe Abbott Galvão Rodrigues e Manoel Jamir
Fernandes Júnior.
O Ministério Público esclarece que a divulgação só agora foi feita em razão da
decisão judicial ter condicionado a publicização da operação ao término da
diligência.
O nome da operação é uma alusão à história de Romeu e
Julieta, que se passa na cidade de Verona, na Itália. Capuleto era o nome da
família de Romeu, um dos personagens.
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