Justiça Federal do RN condenou 10 pessoas na Operação Testamento

agosto 18, 2016

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte condenou dez pessoas na ‘Operação Testamento’, como ficou conhecida a denúncia do Ministério Público Federal sobre uma quadrilha acusada de compra e venda ilegal de moeda estrangeira, operacionalizada a partir de empresa de turismo.

Os réus respondem pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, entre outros. A sentença foi proferida pelo juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara Federal.

Apenas em sonegação fiscal o grupo gerou um prejuízo aos cofres públicos de R$ 24,1 milhões. Na decisão, o magistrado chamou atenção para o fato de que o grupo recrutava contas bancárias de outras pessoas para diluir o fluxo financeiro obtido e, assim, não chamar a atenção das autoridades, agindo sempre de maneira estável e organizada
           
O magistrado observou que algumas empresas foram determinantes para o esquema da compra e venda de moeda estrangeira de forma ilegal. Estão nominalmente citadas na sentença as seguintes empresas: Mundial Turismo Ltda., BB Travel Turismo Ltda. e Midas Corretora de Câmbio S/A.

Confira quem são os condenados e as penas:

André de Oliveira Barros – 16 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão
Mônica Patrícia Bezerra da Silva - 6 anos, 1mês e 10 dias de reclusão
Gustavo Henrique Cavalcanti de Albuquerque - 10 anos, 10 meses de reclusão
Arlan Warlison da Silva - 10 anos, 10 meses de reclusão
Jurandir de Souza Reis - de 7 anos, 10 meses de reclusão
Francisco Paulo da Silva, conhecido como Chacal - de 3 anos e 11 meses de reclusão, convertida em     restritiva de direito com prestação de serviço à comunidade por igual período
Giane Araújo de Souto Silva - 3 anos, 11 meses de reclusão, convertida em restritiva de direito com  prestação de serviço à comunidade por igual período.
Maria Romeica Soares Gomes, 3 anos, 11 meses de reclusão, convertida em restritiva de direito com  prestação de serviço à comunidade por igual período.
Francisco de Assis Araújo, conhecido como Ticão - 8 anos, 1 mês e 18 (dezoito) dias de reclusão
Vitor Hugo de Queiroz Honorato - 7 anos, 4 meses e 3 dias de reclusão


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