Gustavo Soares participou do Sala de Redação neste sábado

julho 24, 2016

Foto reproduzida do Facebook
A primeira entrevista do pré-candidato a prefeito de Assú, Gustavo Montenegro Soares, aconteceu ontem no programa Sala de Redação, na rádio Princesa do Vale.

Logo no início da entrevista, Gustavo Soares revelou que a pré-candidata a vice-prefeita em sua chapa será Sandra Alves (PMDB).

Para observadores da política assuense, não foi boa a desenvoltura do pré-candidato apoiado pelo ex-prefeito Ronaldo Soares. A impressão geral foi a de que o pré-candidato demonstrou um parco conhecimento sobre política e administração pública.

Pouco conhecido no município, chegando ao ponto de ser considerado um ‘forasteiro’, Gustavo Soares teve que se deparar com perguntas como a de Janaína Martins, do bairro Dom Eliseu: “Gustavo Soares, gostaria de saber há quanto tempo o senhor mora em Assú, a rua e o bairro em que mora”.

Gustavo Soares respondeu: “Moro na Antônio Sá Leitão já desde dezembro do ano passado já estamos aqui fazendo a repercussão”. A resposta enigmática deixou os ouvintes no mínimo confusos acerca do que ele quis dizer com a expressão “fazendo a repercussão”.

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Em outra pergunta, um ouvinte rememorou que em 2004 Fátima Morais era candidata a prefeita de Assú e o pai de Gustavo, o ex-prefeito Ronaldo Soares, a chamava de “forasteira”, porque ela havia passado 20 anos fora da cidade. A ouvinte perguntou: “O Dr. Gustavo passou mais de 20 anos fora. Qual o discurso que você pode utilizar?”. O pré-candidato saiu pela tangente. “A gente não está aqui para discutir o passado, a gente está aqui para discutir o futuro, essa questão do passado, deixa para o passado”.

Na segunda parte do programa, o ouvinte Thiago Queiroz perguntou a Gustavo Soares o que ele acha das oligarquias se perpetuarem no poder. A pergunta não apontou nenhuma oligarquia na cidade mas, mesmo assim, Gustavo Montenegro Soares, sabendo que sua família se perpetuou no poder, se viu na obrigação de recorrer ao dicionário para tentar responder a pergunta do ouvinte.

Foto reproduzida do Facebook
O pré-candidato ainda respondeu sobre temas como ‘desemprego’ e ‘segurança’. Sobre segurança, Gustavo Montenegro Soares respondeu seco: “Tá muito falha”. E acrescentou: “Eu estava estudando a Lei Orgânica do Município e vi um inciso no artigo V dizendo que é de competência do município legislar sobre assuntos de interesse local. Então, gente, a prefeitura não pode ser omissa à realidade, a prefeitura não pode só culpar o estado”.

Para observadores políticos, a resposta de Gustavo Soares foi uma demonstração que ele não entendeu que quem legisla não é a prefeitura, mas sim a Câmara Municipal, onde estão os vereadores (os legisladores), ou seja, aqueles que criam as leis.


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