TCE aponta dano ao erário de R$ 7,6 milhões em prefeitura do RN
junho 09, 2016
O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) determinou que a prefeitura
de Guamaré suspenda qualquer ato que implique em aumento da despesa de pessoal
e realize um redimensionamento do seu quadro de servidores. A decisão é baseada em uma auditoria realizada pela equipe
técnica do TCE, que identificou R$ 7,6 milhões em dano ao erário no período de
2009 a 2015.
A diretoria de Despesa de Pessoal realizou em maio do ano
passado, uma inspeção in loco no quadro funcional e na folha de pagamento da prefeitura
de Guamaré. Foram encontradas várias irregularidades, tais como pagamento
irregular de aulas extras, remunerações acima do teto constitucional, número de
comissionados acima da previsão legal, contratação temporária sem processo
seletivo, acúmulo irregular de cargos públicos, entre outros.
Além da proibição de aumento de despesa de pessoal e o
redimensionamento do quadro de servidores num prazo de 30 dias, foram deferidas
as seguintes medidas cautelares: realização de concurso público num prazo de
seis meses; rescindir em 45 dias os contratos com servidores temporários, com
exceção de professores e profissionais da área de saúde; exonerar 42 assessores
técnicos para cujos cargos não há previsão legal; instaurar processos
administrativos para investigar acúmulos de cargos; implementar o “abate-teto”
para o subsídio do prefeito; e encerrar o pagamento de aulas extras em período
de recesso escolar.
Pelo relatório da auditoria, os gestores apontados como responsáveis são Mozaniel de Melo Rodrigues (R$ 51,8 mil), Auricélio dos Santos Teixeira (R$ 2,1 milhões), Emilson de Borba Cunha (R$ 1,5 milhão) e Helio Willamy Miranda da Fonseca (R$ 3,8 milhões).
Pelo relatório da auditoria, os gestores apontados como responsáveis são Mozaniel de Melo Rodrigues (R$ 51,8 mil), Auricélio dos Santos Teixeira (R$ 2,1 milhões), Emilson de Borba Cunha (R$ 1,5 milhão) e Helio Willamy Miranda da Fonseca (R$ 3,8 milhões).
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