Força Nacional permanecerá no RN por 60 dias
março 27, 2015
O governador Robinson Faria, juntamente com o Ministério da
Justiça, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SNSP) e do
Departamento Penitenciário Nacional (Depen) anunciou metas e medidas para o
sistema prisional do Estado.
Dentre as medidas anunciadas, destacam-se: permanência da
Força Nacional durante 60 dias nos presídios que estão sendo recuperados, para
dar um reforço ao policiamento durante as obras; doação pelo Depen de
equipamentos tecnológicos de inspeção como detectores de metais sendo, 18 do
tipo pórtico, 83 do tipo manual, 36 detectores do tipo banqueta e dois
aparelhos de Raio-X, o que vai melhorar substancialmente as revistas dos
visitantes aos presos, uma das reivindicações dos amotinados.
Como o déficit de vagas nas penitenciárias é de 4 mil presos
há pelo menos 10 anos no estado, os esforços conjuntos do governo estadual e do
Ministério da Justiça também vão possibilitar a aceleração da obra de
construção da Cadeia Pública Masculina que será localizada a cerca de 10
quilômetros do perímetro urbano de Ceará-Mirim, com 603 vagas, num aporte de
recursos federais na ordem de R$ 14,7 milhões.
A secretária Nacional, Regina Miki, afirmou que "vemos
hoje um compromisso do Governo do Rio Grande do Norte para desempenhar as
funções para as quais foi eleito. Por isso estamos fazendo todos os esforços em
Brasília para assegurar as condições do sistema prisional no Rio Grande do
Norte".
Foto: Demis Roussos |
Durante a coletiva, o governador incentivou a fala do novo
secretário estadual da Justiça e Cidadania (Sejuc), Edilson França, para se
apresentar à imprensa. Ele ressaltou sua chegada no governo “num momento
oportuno" por enxergar tanta harmonia e disponibilidade entre os governos
estadual e federal para resolver o problema do sistema prisional.
Outras medidas anunciadas durante o evento dizem respeito à
criação de um Comitê de Monitoramento, em caráter permanente, do conjunto de
medidas que já estão sendo implantadas; disponibilização de um efetivo de
defensores públicos para atender as pessoas privadas de liberdade e revisão da
situação processual das mesmas; além de medidas de humanização como melhorias
na alimentação, fornecimento de água potável e material de higiene.
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